quarta-feira, 30 de julho de 2008
Em sua matéria “O ITIL pode salvar o storage?”, a Computerworld nos mostra uma outra visão, ou melhor um outro caminho para as melhores práticas do ITIL, a relação com o gerenciamento de storage. Como pode uma abordagem de ITIL ajudar no gerenciamento de storage?
Mapear os conceitos de ITIL para o gerenciamento de storage pode parecer assustador no começo, mas segundo a matéria é possível adaptar esta informação para validar áreas funcionais de gerenciamento de storage.
Será só teoria ou funcionará na pratica? Dê a sua opinião.

Leia a matéria completa - O ITIL pode salvar o storage?
quarta-feira, 25 de junho de 2008
A TI não dá atenção à experiência do usuário

Muitos departamentos de TI estão falhando na busca dos acordos de níveis de serviço. A Forrester na sua pesquisa descobriu que mais de um quarto dos departamentos de TI com SLAs não alcançam as condições previstas no contrato. Ainda mais, 41% dos respondentes concordaram que seu conhecimento em níveis de serviço é básico e eles não provêm os executivos de informações sobre SLAs regularmente. Para completar, 40% dos pesquisados concordaram que faltam informações requeridas pelos executivos no relatório de nível de serviço.
Geralmente a unidade de negócio tem expectativas que vão além do alcance da TI e esse descompasso das expectativas em relação ao uso de SLAs é que esses acordos são centrados em TI e não compatíveis com os objetivos do negócio. A maioria dos departamentos de TI funciona com métricas de TI como rede ou disponibilidade de servidor, ou número de incidentes reportados.
“Mas um SLA deve ser um acordo compartilhado por ambas as partes com o mesmo objetivo”, acrescenta a Forrester. “Então ninguém sabe como as altas expectativas do negócio podem ser o problema. É responsabilidade da TI medir o sucesso dos objetivos do negócio. Métricas técnicas, funcionamento da rede e o tempo de atualização de servidores, que são importantes para o negócio, não são realmente importantes para os usuários de negócio”.
É pouca coordenação e diálogo entre TI e seus colegas de negócio. Se o alinhamento for visto como conformidade com as expectativas do usuário em termos de disponibilidade, desempenho, usabilidade e confiabilidade, então monitorar o desempenho dos usuários finais é a única forma de a TI saber que está respondendo às expectativas.
A pesquisa ainda descobriu que 87% dos respondentes estão usando ferramentas de monitoramento da experiência de usuários finais para pelo menos algumas aplicações críticas, 64% deles admitiram que sabem que os usuários finais estão experimentando problemas de desempenho e de disponibilidade somente quando são registradas reclamações no help desk.
Assim podemos observar que infelizmente, a TI geralmente só acha problemas nos chamados ao help desk, e não em ferramentas de gerenciamento de sistemas. A TI precisa tomar uma atitude em relação à perspectiva do usuário, especialmente quando mais e mais companhias estão entregando políticas baseadas na experiência dos mesmos.
A pesquisa levantou também que para 86% dos entrevistados os usuários reportam problemas mesmo quando todo o sistema de infra-estrutura segue funcionando perfeitamente. “Isso mostra que o monitoramento que está sendo realizado nas companhias não é o suficiente.”
Acredita-se que TI vive um momento de ouro para corrigir problemas, e reduzir o impacto no negócio e melhorar a opinião dos usuários na TI.

A Forrester aponta pontos sobre os quais o CIO deveria refletir:
  • Métricas de nível de serviço ainda são muito centradas em TI e demonstram pouco alinhamento com o negócio.
  • Medir a qualidade do serviço automaticamente não tem a extensão que deveria ter.
  • A maioria das empresas provavelmente não entende a monitoração da experiência dos usuários de negócio e os softwares que estão disponíveis para isso.
terça-feira, 3 de junho de 2008
Gestão de Atendimento e Qualidade

CONCEITUAÇÃO
Apesar do conceito de Gestão ter evoluído muito nos últimos séculos, existe um consenso a que este de deva incluir um conjunto de processos e tarefas que visam garantir a afecção eficaz de todos os recursos disponibilizados pela organização para atingir os objetivos pré-determinados.
No processo de atendimento, o contato do cliente (seja uma reclamação, sugestão ou solicitação) é a entrada principal deste processo, pois é onde vai começar todo o processo. A saída deste processo é o resultado da solicitação feita pelo cliente, sendo uma resposta a uma dúvida, problema resolvido, uma solução atendida, etc.
O processo de atendimento deve ser definido de tal forma que o resultado esperado seja atingindo, incluindo para tal qualificação e treinamento das pessoas envolvidas. Quando não se define bem os processos de atendimento, é comum observar clientes descontentes, equipe de atendimento trabalhando sob pressão, sem um rumo certo, instalando-se um ambiente de verdadeiro caos. Ao contrário, com os processos bem definidos e principalmente, bem gerenciados, o conforto da equipe de atendimento e a satisfação do cliente são nitidamente notados.

GESTÃO DE ATENDIMENTO
Em se tratando de atendimento de Help Desk[1], as informações nem sempre estão disponíveis devido à complexidade de ambientes tecnológicos, barreiras entre setores na empresa, variáveis de ambiente e configuração, sistemas com novas versões e assim por diante. É ai que começa a ganhar importância a gestão do atendimento, buscando tratar as solicitações de forma rápida e eficiente, prevenir que os mesmos incidentes se repitam e medir a satisfação do cliente.
A gestão de atendimento visa oferecer uma metodologia para gerencia e trata as solicitações através de um sistema sistemático e com melhoria contínua.


Processo de Atendimento
O processo de atendimento apresenta os seguintes elementos:
· Solicitação do cliente
· Verificação e tratamento da solicitação
· Solução ou feedback
· Controle do processo
Podemos desdobrar estes elementos em vários outros dependendo da complexidade da solicitação e da estrutura da empresa. Este processo de atendimento tem que garantir a uniformidade dos resultados mesmo que as pessoas envolvidas no atendimento mudem.
Todo processo de atendimento de seguir os ANS[2] pré-estabelecido pelo cliente, sempre no intuito de manter e melhorar a qualidade do serviço oferecido.

QUALIDADE DE ATENDIMENTO
Com o objetivo de estabelecer padrões esperados para o nível de serviço, a qualidade do atendimento deve está alinhado aos da empresa, em um nível estratégico. Isso quer dizer que deve-se estruturar a operação para atingir os objetivos pré-definidos.
Exemplo de acordos que são estabelecidos nos ANS’s:
· Atendimento das solicitações no máximo 4 horas
· 3000 atendimentos realizados/mês
· 90% de satisfação do cliente
· Tempo de espera por atendimento de no máximo 30 segundos

Indicadores da Qualidade
Com os objetivos definidos, os indicadores representam a maneira de medir o andamento de todo atendimento. Os indicadores o sucesso ou não do cumprimento dos objetivos da qualidade, mais ainda, demonstra o desempenho dos processos.
Os indicadores devem dar informação fidedigna, objetiva e pertinente sobre assuntos de importância; devem ser sensíveis às mudanças de desempenho; e devem ser fáceis de calcular com os dados que estão disponíveis.
Os indicadores são os pontos chaves na gestão da qualidade, onde tudo que for possível e viável deve ser medido, avaliado e melhorado. Buscando a melhoria continua do processo de gestão o clico de gerenciamento PDCA (Plan, Do, Check, Act), clico este usado manter os resultados num certo nível desejado.

No próximo artigo darei continuidade falando um pouco sobre os Sistemas de Qualidade apartir de agumas normas ISO e melhores práticas de Gerenciamento de TI. Até lá então...

[1] Área especializada em suporte técnico a equipamentos de informática e telecomunicações, por telefone ou via acesso remoto, com o objetivo de resolver todos os incidentes e problemas que os clientes possam ter.
[2] Acordo de Nível de Serviço - é um acordo formal entre um provedor de serviços e um cliente de TI, definindo objetivos e responsabilidades dos dois lados.
quarta-feira, 28 de maio de 2008

No dia 26 de maio foi publicado pela ISO (International Organization for Standardization) um novo padrão para a Governança de TI. Trata-se da ISO/IEC 38500.

Alguns domínios relativos à Governança de TI já possuem padrões e/ou normas associados. Temos a ISO 20000 relativa ao Gerenciamento de Serviços de TI, a ISO 27001 sobre segurança e também a ISO 9000 relativa à qualidade de processos. Todavia, a organização internacional reconheceu a necessidade da definição de um novo padrão.

Baseado em um padrão australiano (AS8015) a ISO/IEC 38500 cobrirá os aspectos relacionados à Governança Corporativa de TI. O padrão AS8015 provê seis princípios orientadores para o estabelecimento de uma boa governança corporativa e também para o uso aceitável, eficiente e efetivo dos recursos de TI. São eles:

  • Estabelecer responsabilidades facilmente compreensíveis para a TI;
  • Planejar a TI para que ela ofereça o melhor suporte à organização;
  • Validar as aquisições de TI;
  • Garantir a melhor performance da TI sempre que necessário;
  • Garantir a conformidade da TI junto às regras formais;
  • Garantir que a utilização dos recursos de TI respeitem os fatores humanos.
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Muito já foi discutido sobre o papel da TI (Tecnologia da Informação) com as áreas de Negócios, porém na prática é indiscutível que as empresas dependem da TI, seja no setor Indústrial, Agrobusiness ou Serviços. Portanto, as corporações que respondem mais rápido as demandas do dia-a-dia são mais eficazes, isso se traduz em menor indisponibilidade das ferramentas que são fornecidades para a área de negócio. A indisponibilidade afeta diretamente na produtividade, em alguns casos perda de faturamento e multas contratuais, em setores regulamentados pode haver punições.

O Service Desk (Central de Atendimento) implementado seguindo as Melhores Práticas de mercado traz ganhos significativos para operação que sustentam as estratégias das instituições.

Veja abaixo 10 características do Service Desk:
1. Responsável pelo Gerenciamento do atendimento do início ao fim;
2. Ponto único de contato para todos os serviços de TI;
3. Tem como meta o restabelecimento dos serviços o mais rápido possível;
4. Dar suporte a todas as Mudanças da área de TI;
5. Representar o interesse do cliente de TI;
6. Conhecer os serviços de TI (catálogo de serviços);
7. Trabalho Reativo, porém faz parte da sua rotina atividades Pró-ativas;
8. Acompanhar e informar os indicadores aos gestores de TI, buscando a melhoria entre os processos e o alinhamento com os objetivos da área;
9. Incremento na qualidade dos serviços, consequente melhora a satisfação do usuário;
10. Aderência aos requisitos de Governança de TI.
quinta-feira, 20 de março de 2008
Confira o Sérgio Rubinato Filho, vice-presidente do itSMF Brasil comentar detalhes sobre o ITIL 3.0 e tira dúvidas sobre a nova certificação.

Clique - PODCAST
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Dois terços das empresas ouvidas pela IAG Consulting dizem que por causa da inadequada e imprópria entrega das requisições de negócio estabelecidas, os projetos falham.


Um novo estudo da IAG Consulting revela que entre dois terços das companhias, é “improvável” que um projeto de TI seja considerado um completo sucesso, devido à inadequada ou imprópria entrega das requisições de negócios.Cinqüenta por cento dos projetos dessas companhias, segundo os entrevistados, podem ser chamados de “desertores”, marcados por pelo menos dois desses três favores: eles levam 180% mais do tempo estimado para ser completado; superam em 160% o orçamento estabelecido e entregam menos do que 70% das capacidades desejadas.Os outros 32% das companhias pesquisadas desfrutaram de uma chance “provável” de sucesso para os projetos de TI, de acordo com o estudo, que entrevistou mais de 10 empresas de médio porte listadas pela Fortune 1000 na América do Norte.“Os números aqui foram de longe maiores do que esperávamos”, diz Keith Ellis, vice-presidente da IAG, que está baseada nos EUA e Canadá. A empresa independente deu foco na pesquisa para análise de requisições de negócios.“Uma grande razão que me chama a atenção é que as pessoas olham para as exigências de negócios como um documento e não como um processo. Se você faz isso vai falhar”, acredita Ellis. “Esse é um dos casos em que o meio é tão ou mais importante do que o final”, completa. Boas requisições de negócios podem assegurar que a escala de um projeto está minimizada, mas não as chances de haver perdas das necessidades de negócios, de acordo com o estudo. Outra marca vê mudanças de requerimentos que ocorrem com pouca freqüência, porque o nível de consenso já foi atingido.O estudo dá um peso ao desenvolvimento de projetos, que custam pelo menos 250 mil dólares e envolvem “significantes novas funcionalidades”, ao contrário de matérias como manutenção ou desenvolvimento de novas máquinas clientes. O projeto consiste tanto em desenvolvimento de software interno quanto a implementações de aplicações. Sua média foi de 3 milhões de dólares, segundo a IAG.Os danos foram piores quando a análise envolveu negócios que não eram de TI nos requerimentos. Esses projetos atingiram aproximadamente o dobro dos orçamentos previstos e levaram mais de 245% a mais do tempo alocado, segundo a IAG.Quando os funcionários de TI gerenciaram as requisições de análise, os resultados foram somente um pouco melhores, com orçamentos superando 163% e o tempo em 172%.
Os melhores resultados vieram quando os negócios e os funcionários TI trabalharam juntos na definição das exigências. Neles, os orçamentos tiveram uma média de 143% e de 159% o tempo.O estudo sugere que muitas empresas estão trabalhando em base ad-hoc. Mais da metade “não tem profissionais treinados e dedicados para a função de obter requisições e a grande maioria vê o processo de ter requisições de forma mais ineficiente”, afirma o estudo.A conclusão da pesquisa é de que as empresas deveriam formar um “centro de excelência” para requisições de negócios recolhendo gerenciamento tanto por TI e funcionários de negócios.

Por IDG News Service
sábado, 19 de janeiro de 2008
A nova versão estão incluídos os livros de Estratégia de Serviços, Design de Serviços, Transição de serviços, Operações de Serviços e Melhorias Contínuas. Veja o que traz cada um deles.

A versão 3.0 do ITIL traz cinco livros. Conheça o conteúdo básico de cada um deles.

* Estratégia de Serviços (Service Strategy): esse livro aborda, principalmente, as estratégias, políticas e restrições sobre os serviços. Inclui também temas como reação de estratégias, implementação, redes de valor, portfólio de serviços, gerenciamento, gestão financeira e ROI.

* Design de Serviços (Service Design): Este livro engloba políticas, planejamento e implementação. Basea-se nos cinco aspectos principais de design de serviços: disponibilidade, capacidade, continuidade, gerenciamento de nível de serviços e outsourcing. Também estão presentes informações sobre gerenciamento de fornecedores e de segurança da informação.

* Transição de Serviços (Service Transition): Apresenta um novo conceito sobre o sistema de gerenciamento do conhecimento dos serviços. Também inclui abordagem sobre mudanças, riscos e garantia de qualidade. Os processos endereçados são planejamento e suporte, gerenciamento de mudanças, gerenciamento de ativos e configurações, entre outros.

* Operações de Serviços (Service Operations): operações cotidianas de suporte são os pontos principais desse livro. Com o foco principal em gerenciamento de service desk e requisições de serviços, separadamente de gerenciamento de incidentes e de problemas, que também têm espaço.

* Melhorias Contínuas de Serviços (Continual Service Improvement): a ênfase está nas ações PDCA - “planejar, fazer, checar e agir” -, de forma a identificar e atuar em melhorias contínuas dos processos detalhados nos quatro livros anteriores .

Fonte: Pink Elephant
Sofisticação crescente da versão 3 da biblioteca faz com que número de dias de treinamento seja maior. Complexidade também pode ser fator que torna lenta a adoção.

Veja a matéria completa: Computerworld - Governança
Empresa treinou 30 pessoas que desenvolveram catálogo de serviços que apresentam status da tarefa ao usuário e centralizou pedidos antes atendidos por diferentes equipes.
A gigante de alimentos Grupo JBS, conhecida como Friboi, que em 2007 adquiriu a Swift Foods e que fatura 11,5 bilhões de dólares, padronizou atividades com a implantação das melhores práticas estabelecidas pela biblioteca ITIL.

Veja a matéria completa: Computerworld - Governança

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Salvador, Bahia, Brazil
Bacharel em Administração com Habilitação em Análise de Sistemas, Especialista em Qualidade e Governança de TI, Profissional certificado ITIL®.

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Blog relacionados a Qualidade e Governança de TI e IT Service Manage (Gerenciamento de Serviços de TI), tendo como base o ITIL, Gerenciamento de Serviços, ITSMF, Governança de TI, COBIT, ISO/IEC 38500, dentre outras.

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