domingo, 30 de maio de 2010
Por essas andanças nas áreas de TI, vi que muitos têm dificuldades na hora de elaborar o Catálogo de Serviços. Primeiramente precisamos responder a seguinte pergunta: por que precisamos de um catálogo de serviços? Conseguiu responder?

Vou citar alguns exemplos para melhorar o nosso raciocínio, mas vale lembrar que isso poder variar de empresa para empresa:

• Precisamos criar um meio para poder atingir as expectativas de negócio (saber se o que está entregando é o que seu cliente/usuário está pedindo);
• Precisamos de um catálogo para poder comunicar como a TI ajuda os clientes internos e os usuários no seu dia-a-dia de trabalho;
• Precisamos para atuar como uma base de discussão para o momento da coleta dos requisitos de serviço e estabelecimento dos acordos de nível de serviço;
• Precisamos para nos ajudar a aumentar a qualidade nos serviços;
• Melhor alocação dos recursos para atender a demanda do negócio.

O catálogo de serviços comunica a prioridade e a criticidade dos serviços a serem entregues e também comunica o nível de qualidade esperado dos serviços da empresa.

Numa época em que os gastos com TI estão sendo muito fiscalizados, um catálogo de serviços de TI permite medir o seu desempenho em termos empresariais. Com isso torna a TI um contribuinte visível para a direção do negócio.

Você tem que entender os serviços de negócio e então compreender quais e como os componentes técnicos servirão a esses serviços. Assim se torna muito mais fácil a elaboração de um catálogo de serviços, ou seja, o bom é começar de “cima para baixo”.

Uma coisa que muito eficaz é ter uma pessoa ligando negócios com TI, alguém cuja função específica é a intermediação com o negócio. Outra coisa para incentivar a adoção do catálogo de serviço, é oferecer uma interface fácil de usar ao usuário. A chave que faz TI a adotar o catálogo de serviços é fornecer algo mais familiar ao usuário, melhorando sua percepção em relação à TI.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
A ISO / IEC 38500 além de fornecer orientações gerais sobre o papel de um órgão, encoraja as organizações a usar normas adequadas para sustentar sua Governança de TI. Tem como objetivo é proporcionar um quadro de princípios avaliando, direcionando e monitorando a utilização da tecnologia e recursos nas organizações.

Baseado no padrão australiano (AS8015) a ISO/IEC 38500 cobre os aspectos relacionados à Governança Corporativa de TI. O padrão provê seis princípios orientadores para se obter uma boa governança corporativa e também para o uso aceitável, eficiente e efetivo dos recursos de TI. Dentro dos princípios já explicados anteriormente no blog, o que vem chamando mais atenção é a preocupação com o Comportamento Humano, em que visa garantir que a utilização dos recursos de TI respeitem os fatores humanos.

O que isto significa na prática?

A implementação de quaisquer mudanças habilitadas pela TI, incluindo Governança de TI em si, geralmente exige uma mudança de comportamento nas empresas, bem como com clientes e parceiros de negócio. Isso pode criar medo e incompreensão entre os funcionários, assim a aplicação tem de ser gerido com cuidado.

As políticas, práticas e decisões nas TI revelam respeito pelo Comportamento Humano, incluindo as necessidades atuais e a evolução das necessidades de todas as “pessoas no processo”. Enfatizando a importância das pessoas para que as mudanças necessárias adoção da Governança de TI sejam alcançadas.

Mas o que avaliar, direcionar e monitorar neste principio?


# Avaliar atividades de TI para garantir que os comportamentos humanos sejam identificados e devidamente considerados.
# Direcionar as atividades de TI que são compatíveis com a identificação realizada.
# Monitorar atividades de TI para garantir o comportamento identificado continuem a ser relevantes e que seja dada suficiente atenção a eles.

quinta-feira, 11 de março de 2010
Conferência & EXPO para Service Desk e Suporte Técnico

Fiquem atentos!!!

http://www.hdibrasil.com.br/2010
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Vaga para Desenvolvedor Java

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Conheça um pouco mais sobre a ISO/IEC 38500, o novo padrão de Governança de TI.

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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009


Não adianta. Creio que este seja um dos maiores assuntos e “calos nos pés” de quem trabalha com a gestão de serviços de TI. A eterna briga entre os participantes e os gerentes dos processos de gerenciamento de incidentes e problemas.

Vamos as definições rápidas. Essas duas disciplinas tem interesses relativamente conflitantes. O objetivo do gerenciamento de incidentes é restabeler a operação normal do serviço o mais rápido possível – resolver o incidente. Como dizem lá na minha terra “apagar incêndios”…

Já o objetivo do Gerenciamento de problemas é investigar as causas subjacentes (causas raízes, aquelas que se resolvidas, solucionarão definitivamente o problema). Isso é feito não para todos os incidentes, mas para aqueles considerados críticos para o negócio: de grande impacto ou recorrentes. O pessoal da gestão de Problemas quer entender , investigar e descobrir “porque pegou fogo” e acompanhar a implementação de medidas para que novos incêndios não ocorram.

Mais ou menos assim: durante um incêndio, os integrantes da equipe de gestão de incidentes são os bombeiros. A equipe de gestão de problemas trabalha como os peritos, que entram depois (na grande maioria das vezes) que o incendio acabou, para investigar o que foi o causador do incêndio.

Com esse exemplo , fica bem claro entender porque tantas organizações fracassam na implementação e operação do processo de gerenciamento de problemas.

É claro, que o chefe da equipe de bombeiros e dos peritos não deve ser o mesmo. Eles tem metas e objetivos diferentes. E também é claro que um bombeiro não pode ser perito e vice versa. Imaginem o perito/bombeiro lá, investigando as causas de um incêndio e rapidamente é chamado para apagar fogo em outro bairro… para qual chamada ele dará prioridade?

Analogias a parte, é exatamente isso que acontece no dia a dia de uma equipe que precisa solucionar incidentes e ao mesmo tempo resolver problemas. O suporte técnico está lá, iniciando a investigação da causa raiz de problema e… rapidamente é interrompido para solucionar OUTRO incidente!! Obviamente a gerencia de incidentes sempre terá prioridade sobre a gerencia de problemas…principalmente se a quantidade de “bombeiros/peritos” for escassa.

E voltando para nosso exemplo, qual é a moral da história?

O bombeiro (A EQUIPE DE INCIDENTES) ajuda o perito (A EQUIPE DE PROBLEMAS) , com informações valiosíssimas sobre o incêndio (onde, quando começou, quais foram suas características) e INFORMAÇÕES SOBRE O INCIDENTE (classificação, priorização, informações sobre a atuação e encerramento).

O perito (A EQUIPE DE PROBLEMAS) ajuda o bombeiro (A EQUIPE DE INCIDENTES), investigando (OS PROBLEMAS) e levando soluções (ATRAVÉS DE MUDANÇAS) para que novos incêndios não ocorram. Também oferece, através de suas investigações, novas técnicas para apagar incêndios mais rapidamente e adequadamente (SOLUÇÕES DE CONTORNO MELHORES PARA AS EQUIPES DE SUPORTE TÉCNICO).

No final das contas, qual papel é mais importante? Não adianta brigar, ambos são importantes! Se por um lado é preciso combater todos os incêndios (INCIDENTES) , por outro não adianta observar um incêndio em cada esquina todos os dias, ocasionado pelo mesmo motivo – como por exemplo má instalação elétrica e não fazer absolutamente nada (PROBLEMAS que são relacionados a incidentes recorrentes, por exemplo).

Um deve complementar, ter sinergia, auxiliar e não entrar em conflito com o outro, porque, apesar de diferentes, os papéis do gerenciamento de incidentes e problemas são complementares. Juntos, eles trazem benefícios para a organização de TI, para os usuários e para os clientes que são tangíveis – menor desgaste da equipe de TI, maior confiança da parte do cliente e aquilo que toda organização precisa para garantir sua sobrevivência - aumento da eficiência e ECONOMIA de custos.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009
A norma ISO/IEC 38500 está fundamentada em 6 princípios aplicáveis a qualquer porte de organização, oferecendo as diretrizes básicas para a implementação e manutenção de uma eficaz governança de TI.

1) Responsabilidade

Os indivíduos e grupos na organização devem compreender e aceitar as suas responsabilidades no fornecimento e na procura de TI. Isso para garantir que a conduta ética da gestão para com o mercado, seus colaboradores, seus parceiros, na gestão financeira e fiscal.

2) Estratégia

A estratégia de negócio da organização tem em conta as capacidades de TI atuais e futuras. sta estratégia diz respeito ao como será realizada a abordagem da organização para o contexto de Governança.

3) Aquisições

As aquisições de TI são feitas por razões válidas, com base e análise apropriada e continuada, com decisões claras e transparentes. Há um equilíbrio adequado entre os benefícios, oportunidades, custos e riscos, tanto no curto como no longo prazo.

4) Desempenho

As TI são adequadas à finalidade de suporte da organização, à disponibilização de serviços e quanto aos níveis e qualidade dos serviços necessários para responder aos requisitos do negócio. O desempenho precisa ser medido e monitorado através de metas e métricas que viabilizem a gestão avaliar os resultados que estão sendo obtidos e a tomada de ações corretivas necessárias a eficácia do processo de governança.

5) Conformidade

As TI encontram-se em conformidade com a legislação e regulamentos aplicáveis, buscando uma postura transparente e adequada para com o mercado, a sociedade e a sustentabilidade.

6) Comportamento Humano

As políticas, práticas e decisões nas TI revelam respeito pelo Comportamento Humano, incluindo as necessidades atuais e a evolução das necessidades de todas as “pessoas no processo”. Enfatizando a importância das pessoas para que as mudanças necessárias adoção da Governança de TI sejam alcançadas.

Podemos perceber que na Governança de TI as pessoas são chave para que a mesma seja compreendida e com sucesso implementada nas organizações. e esta importância é realçada pela ISO/IEC 38500:2008, norma internacional para Governança de TI, que ao longo dos seis princípios que a compõe.

Pensando nisso surge o questionamento: Os membros da nossa equipe estão engajados e compreendem claramente o processo de governança de TI?

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Salvador, Bahia, Brazil
Bacharel em Administração com Habilitação em Análise de Sistemas, Especialista em Qualidade e Governança de TI, Profissional certificado ITIL®.

Descrição do Blog

Blog relacionados a Qualidade e Governança de TI e IT Service Manage (Gerenciamento de Serviços de TI), tendo como base o ITIL, Gerenciamento de Serviços, ITSMF, Governança de TI, COBIT, ISO/IEC 38500, dentre outras.

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