segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Dois terços das empresas ouvidas pela IAG Consulting dizem que por causa da inadequada e imprópria entrega das requisições de negócio estabelecidas, os projetos falham.
Um novo estudo da IAG Consulting revela que entre dois terços das companhias, é “improvável” que um projeto de TI seja considerado um completo sucesso, devido à inadequada ou imprópria entrega das requisições de negócios.Cinqüenta por cento dos projetos dessas companhias, segundo os entrevistados, podem ser chamados de “desertores”, marcados por pelo menos dois desses três favores: eles levam 180% mais do tempo estimado para ser completado; superam em 160% o orçamento estabelecido e entregam menos do que 70% das capacidades desejadas.Os outros 32% das companhias pesquisadas desfrutaram de uma chance “provável” de sucesso para os projetos de TI, de acordo com o estudo, que entrevistou mais de 10 empresas de médio porte listadas pela Fortune 1000 na América do Norte.“Os números aqui foram de longe maiores do que esperávamos”, diz Keith Ellis, vice-presidente da IAG, que está baseada nos EUA e Canadá. A empresa independente deu foco na pesquisa para análise de requisições de negócios.“Uma grande razão que me chama a atenção é que as pessoas olham para as exigências de negócios como um documento e não como um processo. Se você faz isso vai falhar”, acredita Ellis. “Esse é um dos casos em que o meio é tão ou mais importante do que o final”, completa. Boas requisições de negócios podem assegurar que a escala de um projeto está minimizada, mas não as chances de haver perdas das necessidades de negócios, de acordo com o estudo. Outra marca vê mudanças de requerimentos que ocorrem com pouca freqüência, porque o nível de consenso já foi atingido.O estudo dá um peso ao desenvolvimento de projetos, que custam pelo menos 250 mil dólares e envolvem “significantes novas funcionalidades”, ao contrário de matérias como manutenção ou desenvolvimento de novas máquinas clientes. O projeto consiste tanto em desenvolvimento de software interno quanto a implementações de aplicações. Sua média foi de 3 milhões de dólares, segundo a IAG.Os danos foram piores quando a análise envolveu negócios que não eram de TI nos requerimentos. Esses projetos atingiram aproximadamente o dobro dos orçamentos previstos e levaram mais de 245% a mais do tempo alocado, segundo a IAG.Quando os funcionários de TI gerenciaram as requisições de análise, os resultados foram somente um pouco melhores, com orçamentos superando 163% e o tempo em 172%.
Os melhores resultados vieram quando os negócios e os funcionários TI trabalharam juntos na definição das exigências. Neles, os orçamentos tiveram uma média de 143% e de 159% o tempo.O estudo sugere que muitas empresas estão trabalhando em base ad-hoc. Mais da metade “não tem profissionais treinados e dedicados para a função de obter requisições e a grande maioria vê o processo de ter requisições de forma mais ineficiente”, afirma o estudo.A conclusão da pesquisa é de que as empresas deveriam formar um “centro de excelência” para requisições de negócios recolhendo gerenciamento tanto por TI e funcionários de negócios.
Por IDG News Service
Um novo estudo da IAG Consulting revela que entre dois terços das companhias, é “improvável” que um projeto de TI seja considerado um completo sucesso, devido à inadequada ou imprópria entrega das requisições de negócios.Cinqüenta por cento dos projetos dessas companhias, segundo os entrevistados, podem ser chamados de “desertores”, marcados por pelo menos dois desses três favores: eles levam 180% mais do tempo estimado para ser completado; superam em 160% o orçamento estabelecido e entregam menos do que 70% das capacidades desejadas.Os outros 32% das companhias pesquisadas desfrutaram de uma chance “provável” de sucesso para os projetos de TI, de acordo com o estudo, que entrevistou mais de 10 empresas de médio porte listadas pela Fortune 1000 na América do Norte.“Os números aqui foram de longe maiores do que esperávamos”, diz Keith Ellis, vice-presidente da IAG, que está baseada nos EUA e Canadá. A empresa independente deu foco na pesquisa para análise de requisições de negócios.“Uma grande razão que me chama a atenção é que as pessoas olham para as exigências de negócios como um documento e não como um processo. Se você faz isso vai falhar”, acredita Ellis. “Esse é um dos casos em que o meio é tão ou mais importante do que o final”, completa. Boas requisições de negócios podem assegurar que a escala de um projeto está minimizada, mas não as chances de haver perdas das necessidades de negócios, de acordo com o estudo. Outra marca vê mudanças de requerimentos que ocorrem com pouca freqüência, porque o nível de consenso já foi atingido.O estudo dá um peso ao desenvolvimento de projetos, que custam pelo menos 250 mil dólares e envolvem “significantes novas funcionalidades”, ao contrário de matérias como manutenção ou desenvolvimento de novas máquinas clientes. O projeto consiste tanto em desenvolvimento de software interno quanto a implementações de aplicações. Sua média foi de 3 milhões de dólares, segundo a IAG.Os danos foram piores quando a análise envolveu negócios que não eram de TI nos requerimentos. Esses projetos atingiram aproximadamente o dobro dos orçamentos previstos e levaram mais de 245% a mais do tempo alocado, segundo a IAG.Quando os funcionários de TI gerenciaram as requisições de análise, os resultados foram somente um pouco melhores, com orçamentos superando 163% e o tempo em 172%.
Os melhores resultados vieram quando os negócios e os funcionários TI trabalharam juntos na definição das exigências. Neles, os orçamentos tiveram uma média de 143% e de 159% o tempo.O estudo sugere que muitas empresas estão trabalhando em base ad-hoc. Mais da metade “não tem profissionais treinados e dedicados para a função de obter requisições e a grande maioria vê o processo de ter requisições de forma mais ineficiente”, afirma o estudo.A conclusão da pesquisa é de que as empresas deveriam formar um “centro de excelência” para requisições de negócios recolhendo gerenciamento tanto por TI e funcionários de negócios.
Por IDG News Service
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